Não foram precisas
muito mais do que algumas horas de trabalho conjunto para ter consciência do
quão difícil é trabalhar em grupo, com pessoas com as quais não estamos
habituadas a fazê-lo. Assim, este trabalho de projeto tem-se mostrado um
autêntico desafio, fazendo-nos inclusive refletir acerca das nossas próprias convicções
e modos de agir e/ou pensar, quando nos vemos confrontados com opiniões
contrárias ou simplesmente diferentes da nossa.
Em diversos momentos,
tenho até dúvidas se estaremos a realizar, de facto, um trabalho em grupo de
uma forma considerada adequada. Como tal, achei oportuno compreender algumas
das vantagens que poderão advir do trabalho em equipa ou em grupo, a fim de
poder melhorar a minha "postura", bem como o meu modo de agir, no
futuro, não apenas durante o presente trabalho, mas igualmente nos restantes e
enquanto futura enfermeira.
Deste modo, o trabalho
em grupo apresenta, de facto, inúmeras vantagens, promovendo a interação entre
os estudantes e aumentando a qualidade das novas aprendizagens. Por outro lado,
dado que o trabalho em equipa promove a ajuda mútua no que se refere às
aprendizagens, possibilita ainda uma melhoria das habilidades sociais e
comunicacionais, mostrando-se, então, benéfico para os vários elementos integrantes
(Bonals, 2003, cit. in Barbato, Corrêa, Souza, 2010). Assim, o conceito
"aprender em grupo" implica que o grupo se foque no processo
ensino-aprendizagem, e não apenas no produto da sua própria aprendizagem (Gayotto
& Domingues, 2000, cit. in Barbato, Corrêa, Souza, 2010), uma vez que
desenvolve "mudanças na relação do estudante com o conhecimento, com o
professor, com o colega e consigo mesmo" (Barbato, Corrêa, Souza, 2010, p.
54).
O processo de
ensino-aprendizagem permite ainda ao estudante um exercício para a sua prática
profissional futura, ensinando-o a autoconhecer-se, a escutar, a dialogar, a
partilhar experiências e a conviver com uma variedade de opiniões, em que é
necessário o desenvolvimento de uma série de características fundamentais no
trabalho em equipa e, nomeadamente, a dinâmica de grupo e a forma como este se
coordena (Barbato, Corrêa, Souza, 2010).
Referências
Bibliográficas
Barbato,
R.G., Corrêa, A.K., Souza, M.C.B.M. (2010). Aprender em grupo: experiência de estudantes de enfermagem e implicações
para a formação profissional. Escola Anna
Nery Revista de Enfermagem, 14(1), 48-55. Acedido em 30 de novembro, 2012,
em http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20101/artigo%206.pdf
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